domingo, 26 de julho de 2009

OFICINA FESTA LOCAL (EXPOCAMPO)







Oficina realizada na Escola Professor Antonio Pereira com alunos do 6º e 7º ano A. Levei para a sala de aula o texto Festas Juninas de Sávia Dumont. Os alunos sentados em duplas fizeram a 1ª leitura do texto. Depois foi feita a leitura oral do texto. Discutimos sobre qual a função deste tipo de texto, a quem se destina, qual o tema, quais palavras eram desconhecidas, procuraram no dicionário estas palavras, se a festa junina que conhecem é igual ou diferente a do texto, quais as comidas diferentes e iguais , porque é feita no mês de junho, quais danças são apresentadas nestas festas. Após essa conversa entreguei modelos de convites e panfletos sobre as festas juninas que ocorreram e ainda irão ocorrer para que observassem se a linguagem utilizada é a norma culta ou coloquial,as comidas típicas ofertadas ao público, as danças e atrações cada festa irá proporcionar á comunidade. Perguntei se existe uma festa que é mais importante que as festas juninas em nossa cidade. Os alunos responderam que é a Expocampo porque é uma festa realizada em comemoração ao aniversário do município que é dia 04 de julho. Conversamos sobre a data de início e término da festa, quais seriam as atrações da festa e quais seriam as premiações. Entreguei a cada aluno 1/4 de folha sulfite para que fizessem um breve texto convidando a toda região para prestigiarem a Expocampo. Sairam convites até com desenhos e textos muito bons. Mais uma atividade gratificante para um 7º ano agitado, com todos os alunos realizando a atividade uma vez que estavam ansiosos para a grande festa.

OFICINA CAMINHADA DE LEITURA

Oficina realizada na Escola Professor Antonio Pereira com alunos do 6º e7º ano A. Nesta oficina dividi a sala em grupos de 4 alunos, pedi que coletassem informações em forma de textos encontrados no ambiente da escola, do bairro e até mesmo da cidade. Levei-os para a sala de vídeo onde usei o data show para mostrar imagens, faixas, letreiros e placas encontrados na internet. Durante a apresentação fomos conversando sobre a construção desses tipos de textos, quais elementos verbais e não-verbais podemos encontrar neles, se a pontuação está adequada ou não. Pedi que observassem onde estes textos são encontrados, para quem é dirigido, com qual finalidade e etc.
Ao voltar à sala de aula pedi que andassem pela sala observando os cartazes e escritas encontradas em mochilas,estojos,camisetas, bonés, cadernos e deixassem registrado no quadro. Fizemos a leitura das palavras e perguntei se sabiam o que significavam. Tiramos as dúvidas usando dicionários de português e inglês. Após o intervalo trabalhei com algumas placas de trânsito encontradas nas proximidades da escola, o que elas significavam e porque estão nestes lugares. Deixei como atividade para casa uma caminhada pelos lugares em que fossem durante o fim de semana e coletassem através de desenhos as placas, faixas e letreiros para apresentação em sala de aula . Cada grupo trouxe o desenho das suas placas e letreiros encontrados que mais chamou a sua atenção. Montamos um painel que foi afixado no fundo da sala. Solicitei que falassem sobre onde e o que encontrou, qual a finalidade do texto. A aplicação desta atividade foi muito proveitosa porque a maioria dos alunos se interessaram em trazer o material pedido e capricharam nos desenhos. Lógico que tiveram desenhos mal feitos, mas fizeram. Houve a preocupação em conhecer seus significados e quais as situações onde poderiam ser encontrados. Foi muito bom trabalhar com essa oficina, pois ela envolve linguagem verbal e não-verbal que quando trabalhada no livro didático é muito abstrato para os alunos e assim é mais real para que compreendam esse conteúdo.

OFICINA DE DESCRIÇÃO DE OBJETO







Oficina realizado com alunos do 6º e 7 º ano A da Escola Municipal Antonio Pereira.
Ao chegar à sala de aula pedi que fosse formado dois grupos que se denominaria grupo A e grupo B. Expliquei que se tratava de uma brincadeira onde tentariam descrever para o grupo contrário, sem dizer o nome, qualquer objeto. E em consenso ficou acordado que teriam 2 minutos para dar a resposta.
O primeiro grupo se reuniu no corredor e escolheu o objeto a ser descrito e o aluno representante do grupo para descrevê-lo. O representante deveria fazer a descrição física, dizer para que serve, onde é encontrado, se é grande, pequeno, se está na sala ou não e etc. Quando o grupo acertava era anotado no quadro de giz a sua pontuação. O grupo B venceu com a diferença de 2 acertos. Ao final da brincadeira propus que descrevessem um objeto dando o maior número de informações e apenas na última linha colocassem o nome do objeto descrito. Depois da escrita pedi que cada aluno lesse a sua descrição para que a sala pudesse responder qual era o objeto em questão. Quando não acertavam os alunos davam sugestões de como o colega deveria ter escrito para facilitar a identificação do objeto.
Foi uma atividade bem gostosa de trabalhar em sala de aula porque até os alunos menos interessados fizeram com empenho, fazendo questão de ler para a sala ouvir. Depois apresentei o cartaz do filme Senhor dos Anéis e pedi que observando o cartaz fizessem a descrição do mesmo para entregar na próxima aula. As descrições feitas foram estregues e a maioria estava realmente feita em forma de descrição.



sábado, 11 de julho de 2009

Oficina biografia







Oficina realizada com alunos do 6º e 7º ano.
Iniciei entregando aos alunos a biografia de Carlos Drummond de Andrade. Fizemos a leitura em voz alta para que todos acompanhassem a leitura. Comentamos sobre os pontos que os alunos acharam relevantes sobre o autor. Procuramos outras biografias de autores como Machado de Assis, Jorge Amado e outros que estavam nos livros que pegam na biblioteca para leitura . Analisamos que tipo de informações podemos encontrar em textos bibliográficos, qual o nível de entendimento, a quem é dirigido esse tipo de texto. Após tirarmos todas as dúvidas pedi que cada aluno fizesse a sua biografia. Quando começaram a escrever a maioria dos alunos tiveram dificuldades em escrever na 3ª pessoa . Expliquei que escrevessem como se outra pessoa estivesse escrevendo a sua biografia. A partir daí os alunos entenderam como escrever na 3ª pessoa.
Os alunos se preocuparam muito em escrever a sua biografia, alguns diziam que a sua vida não era interessante, mas pedi que mesmo assim escrevessem que para mim era importante. Fiquei surpresa ao ler o que escreveram já que acrescentaram idéias e sentimentos pela vida que levam e sobre seus familiares. Os alunos ficaram surpresos com a sua estória de vida, comentaram o quanto já mudaram, quantas escolas estudaram e outras coisas vividas por eles. Para mim foi maravilhoso ver como se empenharam em contar através da escrita um pouco da vida de cada um. è uma maneira de conhecê-los um pouco melhor. O bairro onde está situada a escola é carente e há muitas famílias desestruturadas o que interfere no aprendizado deles. As produções anteriores eram mal feitas e sempre se preocupavam com a quantidade mínima de linhas que tinham de escrever. Nesta atividade não demonstraram essa preocupação.